Mulheres e homens, de todas as idades, crianças que passam para a escola ou apenas brincando, tudo chama a minha atenção.
A distância dá a impressão que ali está uma massa informe e indistinta. Mas não. Há vidas ali. Cada um com seus amores, tristezas, ansiedades e uma infinidade de outros sentimentos.
Bilhões de seres humanos. Almas sedentas de algo que nem sabem bem o que é. Mas todos seguem na busca do que se pode chamar de sentido.
E eu, ali, como um demiurgo me ponho a refletir sobre o tanto que nós mesmos contribuímos para que as vidas de tantos sejam tão incompletas.
O mundo sempre foi injusto. Deveria deixar de sê-lo. Cabe a nós mudar isso.