quinta-feira, 8 de março de 2018

Nada a perder



Proletário a penar,
Com teu suor, sangue e
Tristes lágrimas, d'outro
A riqueza, constrói,
Sem deixar de sonhar
No possuir seus louros

Palácios suntuosos
Ele ergue enquanto corre
Vive, sofre, tem filhos
E finalmente, morre
Em míseros casebres
Dos locais populosos

Rezando a um Deus que nem
Conhece, segue crendo,
Na aguardada mudança,
Espera, não perdendo,
As caras esperanças
Que o tempo melhor vem

Precisas entender,
Nada tens a perder,
Se tua cabeça erguer,
Sacudir de si o jugo
E fazer desse mundo
Mesmo seu paraíso

Nenhum comentário:

Postar um comentário