realizando diante do público a suas performances, sejam atuando, cantando, recitando, enfim, realizando diante de todos a sua arte, seja no improviso ou à custa de muito ensaio, é uma das melhores formas de entretenimento.
Do erguer ao cair do pano, somos imersos em um outro mundo, onde, por vezes a fantasia se confunde com a realidade.
O que muitas vezes esquecemos é que nós bastidores há toda uma equipe que se esforça tanto quanto quem está no palco para que tudo saía conforme o planejado. Iluminação, cenários, figurinos, e outras tantas coisas que estão a cargo de diversos trabalhadoras e trabalhadores invisíveis que pertencem ao teatro, tanto quanto quem se apresenta.
Sem eles não haveria espetáculo. Mas a realização de suas funções de forma excelente contribui para que não sejam vistos. No resultado geral, os aplausos focam quem está diante do público. E em caso de falhas é que os demais são lembrados, em críticas ferinas.
Comecei falando de teatro para fazer uma analogia com as servidoras e servidores técnicos administrativos em educação. Tanto quanto docentes e estudantes, fazem parte das universidades. Mas acabam invisíveis.
Um contingente de trabalhadores nas mais diversas funções são os responsáveis pelo funcionamento da universidade, dando suporte às aulas e às atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura.
Profissionais de TI, contadores, engenheiros, pedagogos, arquitetos, administradores, psicólogos, e muitos outros profissionais compõe a mais numerosa carreira do serviço público federal. E, infelizmente a que tem a pior remuneração.
O trabalho excelente que realizam garante que nossas universidades, não apenas possa manter seu serviço à sociedade, como garante o direito à educação superior e ainda possibilita a continuidade da universidade pública, gratuita e de qualidade.
Queremos reconhecimento, valorização e respeito. Queremos que nossas reivindicações sejam ouvidas. E queremos que cada servidor e servidoras técnica administrativa em educação possa se orgulhar de sua contribuição para a Educação Superior.
Seguiremos defendendo uma universidade mais inclusiva, mais diversas e mais comprometida com os movimentos sociais. Porque a universidade que queremos é a que valoriza a todas e todos aqueles que a constroem!
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