quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Aonde vamos?

Vivemos dias de trevas. Um governo golpista, traidor do povo entrega as riquezas nacionais de mão beijada aos grandes grupos financeiros internacionais ao mesmo tempo em que desmonta a saúde, a educação e a previdência. Este mesmo governo massacra o povo pobre das favelas do Rio de Janeiro sob o pretexto de uma guerra às drogas que tem se revelada inútil. 
Na política a sensação que se tem é a de que estamos entregues a larápios que concorrem entre si pelo título de maior achacador da república e as coisas não param por aí! A sociedade mergulha numa crescente onda de ataques preconceituosos, racistas, lgbtfóbico, machistas, enfim, tudo o que de mais abominável a mente do home foi capas =z e gerar, resolvi sair das grutas em que se escondia, e onde engordava  seviciando-se de carne humana às escondidas, para assombrar-nos em plena rua.
Enquanto isso, o Estado Laico se descaracteriza por um decreto do STF, que diz que as escolas podem pregar uma religião em sala de aula. A B S U R D O !!! 
Lembrei nesses dias de um trecho do livro O amor e outros demônios de Gabriel Garcia Marquez... nele, uma figura, reconhecida por todos como ateia, responde à indagação sobre se era ateu: "Quisera eu". 
Quantas vezes diante dos absurdos que eu vejo serem cometidos em nome de Deus, na pretensão de estar agradando-O, eu também não supliquei por ser ateu? Como posso crer e confiar em um Deus que se cala diante de tantos absurdos? Como posso entender um Deus que embora não tenha necessidade de nada permite que em nome dele, milhares sejam explorados nos mercados da fé?
Mas, eu creio... Sei que existe um Deus, em algum lugar, que, diferente desse Deus, tão pequeno das igrejas, é ainda maior do que o que podemos pensar, porque ele tem ainda mais fé em nós! Por isso nos deixa entregues a nossa própria sorte, para que tomemos a opção de lutar pela igualdade, pela justiça e por um mundo melhor, porque nosso lugar, definitivamente é entre as estrelas, mas só poderemos chegar a elas por nosso próprio esforço
Não é a esperança de um mundo vindouro que deve conduzir os que creem em Deus, mas o desejo de realizar agora, tomar em nossas mãos nosso destino e construir agora o paraíso. 

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